O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais a bicicleta é a grande vedete.
Bicicleta: uma boa altenativa para a melhora do trânsito
A bicicleta é uma excelente alternativa de deslocamento, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos.
Automóveis: problemas causados pelo uso massivo
Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.
Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.
Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.
PAZ
5 comentários:
Então, em Bertioga, parece que não muito o que se fazer, já que a maioria já anda de bici, né?
Para mim, o Dia Mundial Sem Carro, faz lembrar que a cidade foi criada por quem "fica" e "não trafega", ou seja é um aglomerado de construções, estruturando-se conforme a sua dinâmica. O carro, por outro lado é um instrumento criado que trouxe conforto e velocidade para viajar longas distâncias (intra municípios, por exemplo). Assim, até o Código de Trânsito define a prioridade no trânsito, primeiro ao pedestre. Ou seja o carro, os motorizados em geral devem respeitar o pedestre. Mas não é isso que a gente vê´, não é mesmo? Difícil a gente atravessar na faixa de pedestres, sem passar um calafrio na barriga, temendo que o carro atropele a gente.
Já existe projeto para ciclovias, na Av. Anchieta, desenvolvido pela equipe técnica da AGEM. Ela passa por sobre o canal da ilha, que separa as duas pistas. Mas o que a gente tá vendo por lá? Baias para estacionamento de veículos para servir o comércio. O que vcs acham disso?
um grande abraço
marie
É verdade marie... parecem que as coisas são meio invertidas aqui no brasa... Crianças e idosos não tem preferência e muito menos pedestres e ciclistas...
Movidos por uma sociedade consumistas vemos nossos semelhantes desde muito cedo já desejando um supercarrão que é totalmente ligado ao status do homem. Um Homem de carro é melhor que um homem a pé...logo se acha no direito de passar por cima...como muita coisa que acontece em varios setores.
Quem tem mais grana manda mais...que merda!!! mas agente segue assim memo,a passos gigantescos de formigas num mundo que não é mais tão grande quanto parece... infelizmente.
Abs
PAZ
Lembra do ano passado???
Tem as fotos no Blog!!!
foi muito divertido...apenas um ano atras e vejo quanta coisa aprendi com vc mamãe agendona!!!!!!
Bjs!!!
Renan
Oi Paz, paz...
Sabe, tem uma movimentação legal, nos mundos por aí, Betioga precisa olhar além do seu umbigo. Soluções existem.
Bertioga, tem bola de cristal, sério! É só ver o que acontece em outras cidade, se olhar para as demais da RMBS - Região Metropolitana da Baixada Santista, vamos ter muitos exemplos de como fazer e não fazer. Regra geral, observa-se uma solução, mas se esquece de olhar e analisar quais problemas a solução trouxe.
Voando com o pensamento até Holanda, lá, fazem 40 anos que o governo de sei lá que cidade (não lembro o nome), carrega consigo como escopo de planejamento urbano, o vem estar do pedestre. Mas pra isso teve de cometer erros e erros em prol do que pensavam que era Crescimento e Desenvolvimento. Bertioga ainda não alcançou o estágio do tamanho estrago que é uma cidade grande, então por que cometer tanto erros pra depois consertar?
Aí, meus queridos, precisamos estar juntos e defender nossos interesses, legalmente permitidos, mas omitidos para que a gente não participe.
A revisão do Plano Diretor, é o momento pra gente falar como a gente quer a cidade, claro que haverão gente a favor e gente contra, mas gente! Democracia que a gente tanto pleitea, não é tranquilidade e nem paz, é disputa de interesses.
Se a gente fica quieto, os interessados que participam decidem o futuro da cidade por todos nós. Regra geral, são construtoras, industriais, comerciantes, corretores.
É isso ai queridos: estudar, participar, ensinar, aprender e fortalecer.
oops! esquecí
Em homenagem à este tema, como aqui não consigo inserir vídeo, coloquei lá no http://bertioga.ning.com/ um tópico para discussão.
Chama-se: A cidade que queremos - Ciclovias. Estão todos convidados para estudarmos e aprenderemos juntos.
e vamo que vamo
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